Mais uma vez, nós conversamos com os 10
dos artistas mais quentes que estão subindo nas paradas, agitando a internet ou
apenas dominando as caixas de som em nossos escritórios. Nesse mês: a sensação
do K-Pop, BTS; rock alternativo, Missio; sucesso do dance mundial, Jonas Blue;
e mais.
BTS
Soa como: o K-pop mergulhou
nos gêneros trap, trop-house e, até mesmo, neo-soul; o chefe de sete cabeças
que você encontra no fim de um jogo de música rap.
Para fãs de: Justin Bieber,
G-Dragon, Big Bang.
Por que você deveria prestar atenção: BTS, encurtado de
“Bangtan Sonyeondan”, ou, em inglês, “Bulletproof Boy Scouts”, debutou em 2013
e rapidamente se tornou um dos maiores artistas coreanos. Na América, eles
esgotaram arenas em Anaheim e Nova Jersey, e, quando o avião pousou no Chile,
eles foram recebidos por um pandemônio ao estilo dos Beatles. Os sete
integrantes do grupo são conhecidos pelos versos rápidos que, geralmente,
abordam assuntos tabus, como política e depressão.
De acordo com Rap Monster, líder do grupo,
o processo de escrita das letras é uma parte Rihanna e outra Wu-Tang: após
selecionar as batidas de grandes produtores da Coreia, adicionando algumas
feitas pelos próprios artistas, os sete integrantes moldam as músicas por meio
de uma competição amigável, mergulhando de cabeça para ver quem consegue
entregar os melhores versos. Até agora, os resultados têm sido positivos. Wings,
seu segundo álbum completo, foi um dos álbuns pop mais ambiciosos sonora e
conceitualmente de 2016, tornando-se o álbum coreano mais vendido do ano. Ele
chegou a impulsionar as vendas do romance de Herman Hesse, Demian: A
História da Juventude de Emil Sinclair, publicado em 1919, quando o grupo
revelou que a obra acompanha os videoclipes e serviu de grande influência para
o álbum.
Eles dizem: “Venho lendo livros,
ao máximo que consigo, desde que eu tinha cinco, sete, ou dez anos de idade, e
antes de começar a fazer música, desejava me tornar um escritor”, diz Rap
Monster. Ele cita Hesse, Haruki Murakami e Albert Camus como seus três
escritores favoritos. “Escritores realmente criam certas expressões humanas
também, como alguns sentimentos específicos. Pessoas normais, geralmente,
quando tentam expressar suas emoções, dizem coisas como: ‘estou triste’, ‘estou
bravo’. Mas, autores expressam essas emoções de forma totalmente diferente –
eles os fazem soar completamente diferente. Há grandes diamantes em livros e
filmes, e nós sempre tentamos ter inspiração a partir deles. Agora não temos
tanto tempo para vivenciar o mundo afora, como as outras pessoas. Sempre temos
que viajar ao exterior, apresentar-nos, fazer música no estúdio, então livros e
filmes são as melhores opções para criar experiências em vez do mundo afora”.
Escute por conta própria: “Come Back Home”, o single mais recente do grupo, tem uma
batida que liga o espaço entre Black Sheep e DJ Mustard, adicionando uma letra
bilíngue que faz “hangry” parecer um desespero existencial.
Cr. Rolling Stone
Trad. [PT-BR]; Ellen @ The Rise of Bangtan
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